segunda-feira, 18 de abril de 2011

Os meus pulmões, A MALA ASSOMBRADA e autores portugueses

Estou sentado no sofá. Tenho um chá bem quente ao lado, uma pastilha para as dores de garganta debaixo da língua e uma manta em cima das pernas. Estou assim há nove dias. Primeiro pensei que fosse uma alergia (já aconteceu antes), depois pensei que fosse uma gripe (já aconteceu antes), depois pensei que fosse uma gripe muito forte (também já aconteceu antes). A medicação tem sido adaptada com prudência às diferentes possibilidades. Contas por alto, no total tomei uns quarenta comprimidos. O meu estado é exactamente igual ao do primeiro dia: nem melhor, nem pior. Tenho a sorte de as escolas estarem encerradas para férias da Páscoa e de ter a digressão suspensa por duas semanas.

Só para dar final a este episódio (mas não há minha convalescença), digo que hoje estive no hospital: infecção pulmonar: antibiótico.

(Nota: Espero que tenha sido a última vez que dei uma entrevista ao telefone na sala de espera das urgências. Para que conste, interrompi uma resposta para fazer uma radiografia e depois retomei.)

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Aproveito para relembrar que é amanhã (19 de Abril), às 18:30, o lançamento de A MALA ASSOMBRADA. Na livraria Bertrand do Picoas Plaza. Com apresentação do Rui Zink.



Apareçam. Tragam a criançada.

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Quarta-feira vou estar na livraria Bulhosa de Campo de Ourique, à conversa com o Pedro Vieira, o Afonso Cruz e o João Tordo, sobre novos autores portugueses. Com moderação de Sérgio Lavos.



Apareçam. Tragam a criançada, se for criançada dada a coisas sobre novos autores portugueses.

5 comentários:

  1. david, estou cheia de remorsos por termos feito as coisas assim. para a próxima prudência, pelo amor de deus. não quero pensar que alguém fica ainda pior por causa de uma entrevista.
    um abraço e as melhoras,
    sílvia (agência lusa, opalaciodalua.blogspot.com)

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  2. Se a ordem das respostas se mantiver, a entrevista acaba mais radioactiva do que começou e orvalhada de emulsão de prata. É gente mágica, a da escrita. Amanhã, fica a saber que eu não seguro o soro a ninguém que tenho o ombro num oito de andar a desenhar não-fantasmas. Assim sendo, melhoras rápidas e até daqui a nada

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  3. Silvia, não fiquei nada pior. Antes pelo contrário. A entrevista veio matar o tédio da sala de espera do hospital.

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  4. Parabésn David... gostei muito de estar presente no lançamento deste livro. Dediquei um post só para vocês:

    http://pintarriscos.blogspot.com/2011/04/mala-assombrada.html

    Abraço

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  5. Olá David,

    Muito obrigada por teres estado ontem em Campo de Ourique, gostei muito da conversa.
    Espero que haja muitas.


    Beijinhos,
    Susana Delgado

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