Foi uma semana agitada. O Índice Médio de Felicidade está nas livrarias desde terça-feira. Várias pessoas tiveram a simpatia de me dizer que já compraram o seu, algumas até já o leram, falam de "murro no estômago", de que é uma leitura "sem pausas para respirar". Isso deixa-me feliz - e isto não é qualquer espécie de trocadilho com o título do livro. Espero que mais gente o leia, que sinta o mesmo, que sinta diferente. Acredito que isto é apenas o início.
Antes que me esqueça, duas coisas.
Primeiro, o booktrailer do livro:
Segundo, a Dom Quixote vai oferecer 10 exemplares do Índice Médio de Felicidade. Para saberem mais sobre como ganhar, façam "gosto" na página de facebook do livro e estejam atentos.
E depois, as entrevistas, algumas já foram publicadas, outras o serão em breve. Assim que tiver ligações disponíveis, coloco-as aqui.
Há, para já, a entrevista que dei à Smooth FM, numa tarde de Agosto, pelo telefone, a caminho da praia. Se estiverem com atenção, é possível ouvir as gaivotas ao fundo. Oiçam aqui.
Na Agenda Cultural de Lisboa, um tal de João Tordo cometeu a ousadia de recomendar o Índice Médio de Felicidade como leitura para este Verão. Leiam o que ele diz sobre o livro aqui. (Abraço até Shangai.)
No blog Horas Extraordinárias, a minha querida editora, Maria do Rosário Pedreira, fala um pouco sobre o livro. Aqui. Mais adiante, escreverei sobre o trabalho com a Rosário neste livro. Repito aquilo que disse sobre Deixem Falar as Pedras: sem ela, este romance não seria este romance.
Há também a entrevista que foi publicada no Ipsilon na passada sexta-feira, que ainda não está disponível on-line. Muitas pessoas leram a entrevista, várias escreveram-me a dizer que se tinham identificado com aquilo que eu disse, algumas contaram sobre o período difícil que estão a viver neste momento. É estranho, eu só disse aquilo que penso há anos, que já disse várias vezes entre amigos, e que se resume assim: nós não precisamos de tudo o que possuímos, os bens materiais entretêem-nos mas não nos fazem mais felizes, a vida e a felicidade são coisas bem mais simples. O Índice Médio de Felicidade é sobre isso. Mas dá-me enorme conforto saber que há mais gente que pensa assim. Obrigado por partilharem as vossas histórias. Escrevam sempre que acharem necessário, a minha página no facebook ou este blog terão sempre as portas abertas.
Por agora é tudo. Assim que tiver novidades, virei aqui de novo.
David Machado
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Índice Médio de Felicidade
Há muita coisa para contar, muita coisa a acontecer. Vamos começar pelo princípio. O meu novo romance. Chama-se Índice Médio de Felicidade. Vai ser publicado no dia 3 de Setembro.
É um livro sobre felicidade e esperança: um homem em crise numa época de crise. O absurdo sempre me fascinou e o nosso mundo tornou-se de repente num lugar onde todos os absurdos parecem fazer sentido.
Há muito tempo que queria escrever esta história. A felicidade foi sempre muito importante para mim. E depois, nos últimos anos, sobretudo após o nascimento dos meus filhos, surgiu em mim uma ideia de futuro que não existia de todo antes. De modo que é um romance sobre o futuro, da mesma forma que o Deixem Falar as Pedras era um romance sobre o passado.
Agora o livro está escrito, algumas pessoas (próximas) já o leram, e espero que muita gente mais o leia. Quero muito falar com as pessoas sobre este livro, não tanto para saber se gostaram ou não, mas para conhecer os pensamentos que lhes surgiram ao lê-lo.
Entretanto, enquanto o romance não está nas livrarias, podem ir sabendo mais sobre o livro aqui no blog ou então na página de facebook do Índice Médio de Felicidade.
É um livro sobre felicidade e esperança: um homem em crise numa época de crise. O absurdo sempre me fascinou e o nosso mundo tornou-se de repente num lugar onde todos os absurdos parecem fazer sentido.
Há muito tempo que queria escrever esta história. A felicidade foi sempre muito importante para mim. E depois, nos últimos anos, sobretudo após o nascimento dos meus filhos, surgiu em mim uma ideia de futuro que não existia de todo antes. De modo que é um romance sobre o futuro, da mesma forma que o Deixem Falar as Pedras era um romance sobre o passado.
Agora o livro está escrito, algumas pessoas (próximas) já o leram, e espero que muita gente mais o leia. Quero muito falar com as pessoas sobre este livro, não tanto para saber se gostaram ou não, mas para conhecer os pensamentos que lhes surgiram ao lê-lo.
Entretanto, enquanto o romance não está nas livrarias, podem ir sabendo mais sobre o livro aqui no blog ou então na página de facebook do Índice Médio de Felicidade.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Jantar Literário
Sexta-feira jantei em Aveiro. Mas mais do que com a barriga cheia, vim de lá com o ego cheio.
A Isabel Ribeiro, mulher extraordinária e incansável, organizou mais um dos seus Jantares Literários, desta vez para homenagear, celebrar e divulgar os meus livros. É um evento muito especial, um encontro de amigos e de pessoas que gostam de livros, e ao longo da noite os livros transformam-se em música, pintura, escultura, dança, teatro, todos os pormenores foram pensados. Eu quis participar também e li dois textos: um que escrevi de propósito para a ocasião, o outro eram algumas páginas do meu novo romance. Havia sorrisos no rosto dos comensais que não são habituais nestas coisas da Literatura.
Um grande abraço a todos os que estiveram presentes. Obrigado pela disstinção. Até à próxima.
A Isabel Ribeiro, mulher extraordinária e incansável, organizou mais um dos seus Jantares Literários, desta vez para homenagear, celebrar e divulgar os meus livros. É um evento muito especial, um encontro de amigos e de pessoas que gostam de livros, e ao longo da noite os livros transformam-se em música, pintura, escultura, dança, teatro, todos os pormenores foram pensados. Eu quis participar também e li dois textos: um que escrevi de propósito para a ocasião, o outro eram algumas páginas do meu novo romance. Havia sorrisos no rosto dos comensais que não são habituais nestas coisas da Literatura.
Um grande abraço a todos os que estiveram presentes. Obrigado pela disstinção. Até à próxima.
segunda-feira, 15 de abril de 2013
"Che Parlino le Pietre"
Quando eu tinha vinte anos, fui viver para Itália. Estudei lá, no âmbito do programa Erasmus, durante um ano. Em Genova. Fiz muitos amigos. Aprendi a afastar-me do meu mundo e a aproximar-me do Mundo. E conheci a língua italiana, que creio maravilhosa e que, ainda hoje, de vez em quando, se atravessa nos meus pensamentos. Aliás, sempre que um texto meu é publicado em Itália, fico com a sensação de que o escrevi em português apenas para que pudesse ser traduzido para italiano.
E agora o Deixem Falar as Pedras foi publicado em Itália. Essa sensação é mais forte do que nunca.
E agora o Deixem Falar as Pedras foi publicado em Itália. Essa sensação é mais forte do que nunca.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
"Acho que posso ajudar"
A história é esta: no último Julho ligaram-me a pedir que escrevesse um conto infantil para uma colecção de livros de digitais que o Diário de Notícias iria publicar. Eu respondi a verdade: não tinha vontade de escrever um conto infantil. Havia várias razões para isso, mas a mais forte era a falta de ideias e de tempo para desenvolvê-las nos dois meses que me davam até à data de entrega do trabalho. À excepção do meu primeiro livro, A Noite dos Animais Inventados, todos os outros partiram de ideias que arrastei na cabeça, ensaiando narrativas alternativas, diferentes finais, durante meses, em dois casos mais de um ano. Parecia-me impossível fazê-lo num par de meses, ainda para mais com as férias de Agosto pelo meio.
Não sei de onde chegou a primeira ideia, como habitualmente sucede com as primeiras ideias, mas ela apareceu sem grande esforço. Trabalhei a história e a personagem na cabeça durante as duas semanas que passámos no Algarve. Depois, escrevi a primeira parte durante os cinco dias que estive no Minho, entre as pausas da música da festa da aldeia. No final de Agosto, em Beja, durante as Palavras Andarilhas, tive a ideia para a segunda parte da história. E quando cheguei a casa, na semana seguinte, escrevi o resto do conto.
Entretanto, algumas semanas antes, tinha estado em Óbidos, na livraria Histórias com Bichos, com a minha amiga Mafalda Milhões e perguntei-lhe se gostaria de ilustrar o conto que andava a escrever. Há muito tempo que tinha vontade de trabalhar com a Mafalda e pareceu-me a altura e a história certas. Ela aceitou e fez duas ilustrações para o texto (por enquanto, nesta versão digital, são apenas duas) que eu adoro.
O conto chama-se "Acho que posso ajudar" e foi publicado na semana passada na colecção Biblioteca Digital do Diário de Notícias (na qual estão disponíveis vários contos inéditos de autores portugueses).
Podem encontrá-lo aqui.
Primeiro terão de se registar no site do DN e depois fazer o download GRATUITO do conto. Na versão Epub, para Ipad e para Iphone, as ilustrações são animadas.
Quero muito que o leiam e o partilhem. E espero que gostem.
Não sei de onde chegou a primeira ideia, como habitualmente sucede com as primeiras ideias, mas ela apareceu sem grande esforço. Trabalhei a história e a personagem na cabeça durante as duas semanas que passámos no Algarve. Depois, escrevi a primeira parte durante os cinco dias que estive no Minho, entre as pausas da música da festa da aldeia. No final de Agosto, em Beja, durante as Palavras Andarilhas, tive a ideia para a segunda parte da história. E quando cheguei a casa, na semana seguinte, escrevi o resto do conto.
Entretanto, algumas semanas antes, tinha estado em Óbidos, na livraria Histórias com Bichos, com a minha amiga Mafalda Milhões e perguntei-lhe se gostaria de ilustrar o conto que andava a escrever. Há muito tempo que tinha vontade de trabalhar com a Mafalda e pareceu-me a altura e a história certas. Ela aceitou e fez duas ilustrações para o texto (por enquanto, nesta versão digital, são apenas duas) que eu adoro.
O conto chama-se "Acho que posso ajudar" e foi publicado na semana passada na colecção Biblioteca Digital do Diário de Notícias (na qual estão disponíveis vários contos inéditos de autores portugueses).
Podem encontrá-lo aqui.
Primeiro terão de se registar no site do DN e depois fazer o download GRATUITO do conto. Na versão Epub, para Ipad e para Iphone, as ilustrações são animadas.
Quero muito que o leiam e o partilhem. E espero que gostem.
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
O Gatuno vai ao Porto
Um post curto, só para dizer que este sábado, 10 de Novembro, vou estar na Book House do Arrábida Shopping a apresentar o livro "O Gatuno e o extraterrestre trombudo", da Maria João Lopes e do Paulo Galindro. Apareçam. Levem a criançada.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Próxima paragem: Beja
No próximo fim de semana, em Beja, há Palavras Andarilhas. Nunca estive neste festival e há muito tempo que queria ir e agora vou e participo em duas actividades. Na sexta-feira, 31 de Agosto, às 11:00, vou estar à conversa com a Margarida Fonseca Santos e o Vergílio Alberto Vieira, com moderação de Rosário Alçada Araújo. Depois, no sábado, 1 de Setembro, às 18:00, vou ler, pela primeira vez em público, o meu novo conto para crianças "A CIDADE NAS ÁRVORES".
Estou entusiasmado, sobretudo com a leitura do conto. Escrevi-o no início deste ano, mas por percalços editoriais o projecto atrasou-se. Agora a coisa parece reencaminhada, mas não vou dizer mais nada para já. Se tudo correr bem, poderão lê-lo lá para a próxima Primavera. Claro que se quiserem ouvi-lo, basta passar por Beja no sábado.
Estou entusiasmado, sobretudo com a leitura do conto. Escrevi-o no início deste ano, mas por percalços editoriais o projecto atrasou-se. Agora a coisa parece reencaminhada, mas não vou dizer mais nada para já. Se tudo correr bem, poderão lê-lo lá para a próxima Primavera. Claro que se quiserem ouvi-lo, basta passar por Beja no sábado.
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