Confesso que tenho andado a gozar felicidade alheia desde que soube que a Maria João Lopes venceu a sexta edição do Prémio Branquinho da Fonseca, na modalidade infantil, com o conto "O gatuno e o extraterreste trombudo". Em Abril deste ano, a Maria João participou num workshop de escrita de livro infantil que orientei na Escrever Escrever. Trazia boas ideias e mão nas palavras. Posso apenas esperar tê-la ajudado a encontrar a melhor forma de trabalhar tanto ideias como palavras. Mas o resto ela fez sozinha, como é suposto acontecer. Já li o conto e percebo que o jurí lhe tenha atribuído o prémio por unanimidade.
E agora está tudo a começar para a Maria João. Recordo bem como foi comigo, há seis anos. De repente o mundo parece enorme e tudo é uma possibilidade. Acredito que essa sensação é rara, é importante vivê-la absolutamente. Espero que a Maria João Lopes saiba isso. Sei, pelo menos, que ela está feliz. E é essa felicidade que ando a gozar.
Parabéns, Maria João.
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