No último mês o mundo deixou de existir temporariamente. Em quatro semanas de férias ligámo-nos à internet por pouco mais de uma hora repartida por duas ocasiões. Nas duas primeiras semanas, não ligámos a televisão uma única vez e depois disso assistimos ao telejornal umas três ou quatro noites. Um dia comprámos o jornal mas mal o abrimos. De modo que os emails acumularam-se até ao disparate e soubemos dos motins no Reino Unido quando já tudo estava em paz e ainda hoje não sei o resultado dos jogos que a seleção portuguesa fez nem os do início do campeonato. Não foi propositado. Mas para o ano que vem será.
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Não costumo falar aqui de leituras, mas nas últimas semanas li livros cujos títulos sinto que devo partilhar.
You shall know our velocity, de Dave Eggers (em Portugal está publicado na Quetzal)
The autograph man, de Zadie Smith (em Portugal na Dom Quixote)
The history of love, de Nicole Krauss (em Portugal na Dom Quixote)
The broom of the system, de David Foster Wallace (em Portugal ainda nenhum editor deu conta de que há um buraco nas prateleiras das livrarias e que só este autor lá cabe)
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E depois de três meses (juro, foram três meses) e várias peripécias , chegou no correio esta preciosidade:
o autor é favorito cá em casa e mesmo que fossem apenas meia dúzia de páginas a expectativa seria idêntica.
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